O Feirante
Ó, correto feirante, bondoso vendedor, falante de tantas ofertas a fregueses! Ó, lembrado feirante, passado de pudor, comerciante honesto, quase irmão, por vezes!
Feiras semanais, senhoras, produtos sadios. Donas de casa sem carros, tempo que havia nas boas compras e sem esquecimentos tardios: legumes, aves vivas… de nada se esquecia.
Na chegada invasora das lojas gigantes, as compradoras partiram motorizadas e invadiram supermercados elegantes.
Pra outros cantos foram os sempre feirantes, levando consigo bens manufaturados. Morreu uma amizade – surgiram negociantes!
Oswaldo Francisco Martins